Com os veículos de notícias apostando cada
vez mais em textos curtos e rasos, parece faltar espaço para reportagens
investigativas, com narrativas longas e aprofundadas. Porém, jornalistas
interessados em escrever grandes denúncias podem ficar tranquilos, pois sempre
haverá lugar para eles.
É o que afirma o americano Mark Hunter, autor
do livro Manual Global de Jornalismo
Investigativo, publicado pela Unesco. "Vão te contratar para fazer o
que tem de ser feito. Esse jornalista nunca desaparecerá. Basta fazer o que
ninguém fez ainda", ele diz.
Durante o 1º Seminário Regional de Jornalismo
Investigativo, realizado no dia 9 de março, no auditório da Universidade
Anhembi Murumbi, em São Paulo, Hunter disse que o jornalismo investigativo no
Brasil evoluiu bastante na última década. "Antes, a formação em
investigação era uma piada", ele disse.
O especialista orientou que a investigação
jornalística comece a partir de um conceito e, daí, o repórter cheque todas as
possibilidades de melhoria. Afirmou que existem três ferramentas essenciais
para a realização de uma boa investigação jornalística: hipótese, cronologia em
perspectiva e coleta de material. É fundamental a organização e a fidelidade ao
método.
Hunter finalizou com dicas preciosas para quem pretende atuar com investigação jornalística. "Se a informação for confidencial, não deve ser guardada em meios eletrônicos. Se os dados forem essenciais para a matéria, não devem ficar guardados nem na casa do jornalista, nem na redação. Por fim, se você trabalhar com pessoas ou temas perigosos, o seu nome jamais pode constar na lista telefônica", ensinou.
Hunter finalizou com dicas preciosas para quem pretende atuar com investigação jornalística. "Se a informação for confidencial, não deve ser guardada em meios eletrônicos. Se os dados forem essenciais para a matéria, não devem ficar guardados nem na casa do jornalista, nem na redação. Por fim, se você trabalhar com pessoas ou temas perigosos, o seu nome jamais pode constar na lista telefônica", ensinou.
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