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18 de out. de 2011

Tragédia maquiada

Até a noite desta terça-feira (18), era crítico o estado de saúde do adolescente de 16 anos que caiu com a cabine de uma roda-gigante no sábado (15), em um parque de diversões em Várzea Grande (MT). Segundo os médicos do pronto-socorro de Várzea Grande, o garoto, que até então estava em coma induzido e respirava por aparelhos, não havia reagido aos medicamentos e seria submetido a uma nova bateria de exames. O outro jovem envolvido no acidente, Fabrício Ferreira de Oliveira, 21, continuava em coma induzido na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), em estado considerado gravíssimo.

O acidente aconteceu quando a cabine em que eles estavam se desprendeu da estrutura principal e caiu de uma altura de cerca de cinco metros. Segundo o Corpo de Bombeiros, o parque não tinha alvará de segurança (emitido pelos bombeiros) nem de funcionamento (autorizado pela prefeitura). Ou seja: não há como reclamar apenas do parque. Afinal, o negócio estava funcionando sem dois alvarás obrigatórios e ninguém fez nada. 

Este não foi o primeiro e certamente não será o último acidente em parques pelo Brasil, porque seus donos não se preocupam com a segurança da clientela. Querem apenas ganhar dinheiro nos lugares por onde passam.

A culpa por estes acidentes é das autoridades que não fiscalizam da maneira como deviam. E também dos pais que deixam os filhos entrarem em brinquedos visivelmente deteriorados. Depois que a fatalidade acontece, a Justiça é acionada e o fato vira notícia. O tempo passa, a família continua chorando pela perda e o parque vai embora fazer vítimas em outros lugares.

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