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15 de jun. de 2011

A importância da leitura especializada

Quando o profissional é realmente comprometido com que faz e gosta do cargo que exerce, ele lê. Lê bastante. Lê muito. Busca especialização. O conhecimento move o mundo. As pessoas precisam se mover em busca de emancipação de conceitos, de visões de mundo.

Eu, por exemplo, não estudo por obrigação. Estudo porque gosto e porque quero ser um profissional diferenciado. Sou viciado em conhecimento. Não é por menos que meu amigo Felippe Amaral diz que minha cabeça é grande. Sempre gostei de ler. Comecei com gibis. Hoje tenho um montão deles - e esta coleção cresce.  

Com o passar dos anos, vieram os primeiros livros (cada vez maiores). Hoje, na faculdade, já estou acostumados com livros que mais parecem tijolos. Gosto de ler sobre quase tudo. Digo quase porque Matemática não é meu forte. Sério. Eu odeio matemática, odeio cálculos, odeio ter que fazer contas. Peço desculpas aos meus professores de matemática pela decepção que terão ao ler isto, mas é verdade. Minhas notas em Matemática nunca foram metade das de Língua Portuguesa, Literatura ou História.

Faz sentido. Jornalista costuma não gostar de números. Fato comprovado entre nós. Gostamos de ler e escrever. Ciências humanas, não exatas. A gente se preocupa com o ser humano e suas atitudes, não com os cálculos que eles inventam. Temos a calculadora como grande companheira de todas as horas.

Mas, voltando, leio muito. Tudo ao mesmo tempo. Para se ter uma ideia, estou lendo dois livros simultaneamente (O diário de bordo do JN no ar (de Ernesto Paglia) e Comer Rezar Amar (Elizabeth Gilbert). Leio pelo menos um capítulo de cada um todos os dias. Desta forma, logo, logo leio os dois e parto para outros dois entre os tantos ainda não lidos acumulados em meu quarto.

Fora os livros que compro compulsivamente (planejo ter em minha futura casa uma grande biblioteca), tenho ainda os textos da faculdade. Pretendo ser um jornalista antenado com a evolução de sua profissão. Por isso procuro leitura especializada.

O jornal da Associação Nacional de Jornais (ANJ), por exemplo. Recebo a cada dois meses e leio tudo. Visito o site da organização, leio notícias neste e outros portais, além de livros, livros e livros que esperam pacientemente para serem lidos.

Não adianta fazer faculdade, receber o diploma e deixar os estudos de lado. Profissional que não estuda, que não se atualiza, não prospera. Fica parado no tempo, como um dinossauro fossilizado. Não fica sabendo das novidades de seu ramo, não vê novas oportunidades e não cresce. Exemplos deste mal costume existem aos montes por aí. Pessoas que acham que, depois de diplomados, o negócio é rachar de ganhar dinheiro. Mas não é assim. Sucesso se conquista com trabalho e investimento. Cada real adquirido com compra de revistas ou livros especializados voltará como reconhecimento pelo seu trabalho competente e diferenciado. Por isso, leia mais. Informe-se. O mundo é de quem se conecta e absorve conhecimentos.


Alguns de meus livros (foto: Ricardo Welbert. 15/06/11)

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