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7 de abr. de 2011

Mas que coisa...

Hugo Chávez, o tirano da Venezuela, perseguidor de veículos de comunicação que levam ao povo os podres do governo dele, esteve na Argentina de Cristina Kirchner para receber um prêmio da Universidad Nacional de La Plata pela defesa (?) da liberdade de expressão.

Hugo Chávez e Cristina Kirchner
Clarín protesta de forma inteligente

Na madrugada de domingo (27/4), um grupo de baderneiros bloqueou as ruas onde estão as gráficas dos jornais “Clarín” e “La Nación”, na Argentina. Atrasaram a distribuição, impedindo que 700 000 exemplares chegassem aos leitores.

O protesto teria sido armado pelo sindicalista Hugo Moyano, do Sindicato dos Motoristas de Caminhões, e que, além disso, é secretário da Confederação Geral de Trabalho, a maior central sindical daquele país. Ele também é vice-presidente do Partido Judicialista (do qual parte a presidente Cristina Kirchner). O diretor de redação do Clarín, Ricardo Kirschbaum, revoltado, declarou: “pela primeira vez na história o jornal não circulou. Algo que não ocorreu nem durante a ditadura militar”.

Censurado, Clarín circulou com primeira página em branco

O protesto veio no dia seguinte, com a primeira página da publicação toda em branco. Uma estratégia inteligente de protesto. O governo argentino ficou calado, nem tocou no assunto, como se o boicote não lhe dissesse respeito.

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