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8 de abr. de 2011

Nomes que ninguém merece

Estefani, Estefânia, Stefania, Stefanie, Stefanni, Stefanny, Stefany, Steffani, Stephane, Stephani, Stephanie, Stephany, Stefani, Sthefanie ou Stephany. Pessoas com nomes assim (iguaizinhos na pronúncia oral, mas bem diferentes na hora de escrever) são bastante comuns. Certa vez encontrei um Rikardo. Só fiquei sabendo da diferença entre meu nome e o dele quando fui anotar o e-mail, que era rikardocesar @ alguma coisa. Tive dúvida até no momento do “cesar” ou “cezar”. Muitas vezes chego a algum balcão em que a atendente pergunta meu nome.
- Ricardo Welbert, digo.

- Hebert?, questiona ela.

- Não. Welbert. Dáblio, é, éli, bê, é, érri, tê. Welbert!

- Sem agá no final?

- Sem agá no final.

Acontece direto. Até que não reclamo, porque meu Welbert me proporciona algumas vantagens. Se você digitar Ricardo Welbert no Google, as primeiras coisas que vão aparecer são minhas. Meus endereços (como este blog, o Twitter, o Facebook e o Orkut) são todos Ricardo Welbert. Até pouco tempo, só sabia de mim com esse nome no mundo. Mas, em uma busca minuciosa na internet, achei outro. Mas, para minha sorte, ele não produz tanto conteúdo como eu. Ricardo Welbert no Google ainda leva o navegante diretamente a mim. Agora, pesquise Lucas, Luccas ou Luca, Ana, Anna, Ane, Anne ou Any para ver uma coisa. Aparecem zilhões. Por isso, do meu nome não reclamo. Sei que também sou o único Ricardo Welbert da Conceição Fonseca Carvalho.

Mas, convenhamos. Tem coisa por aí que é triste! Pais que idolatram personalidades internacionais e registram filhos com nomes como Arnold Shwaznegger (é assim mesmo que escreve?), Elizabeth Taylor (que no caso de algumas vítima passa a ser Elisabete Teilor, Elizabeti Tailor ou coisa pior) ou (estes são amigos meus) Jhon Lennon e Kevenin Costner. Ninguém merce.

Não dá, não é possível entender um comportamento deste. Existem tantos nomes bonitos na língua brasileira, originais, compostos ou não, claros, simples, objetivos... ainda assim alguns pais (e piores ainda as pessoas dos cartórios de registros) aprontam uma dessas com as crianças. Imagine a zoação que um Gim Kerrey, por exemplo, passa numa sala de aula. O filho é seu (certo), mas o ridículo tem limite.

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