Marcelo Tas compõe a bancada do CQC (foto: divulgação TV Band) |
Eu sou fã declarado do programa "CQC", da Band. Minha admiração por esta atração cresce ainda mais quando eles jogam ao ar algum ilustre parlamentar provando sua incompetência e falta de noção das coisas. Na última segunda-feira (28), o programa comandado por Marcelo Tas apresentou, no quadro "O Povo Quer Saber", as abobrinhas ditas pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). O político fez declarações racistas e homofóbicas.
Crescem as reações da sociedade civil organizada contra as declarações “racista e homofóbicas” dadas pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) para o programa humorístico de televisão CQC, na última segunda-feira.
Hoje (30), a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB/RJ) ingressou com uma representação contra o deputado por quebra de decoro parlamentar. Na avaliação da entidade, as declarações do deputado “são inaceitavelmente ofensivas pois têm um cunho racista e homofóbico”, incompatível com as melhores tradições parlamentares brasileiras. “Por isso, vou oficiar o corregedor da Câmara dos Deputados para abertura imediata de processo por quebra de decoro parlamentar contra o referido deputado. O Congresso não merece ter em suas fileiras parlamentares que manifestam ódio a negros e gays", disse Wadih Damous, presidente regional da Ordem.
Também hoje, a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) promoveu um ato de repúdio às declarações do deputado, durante reunião no Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro (CEERJ). O interlocutor da comissão, Ivanir Santos, disse que é necessário abortar manifestações do tipo das proferidas pelo deputado imediatamente. “Ouvir, em pleno ano de 2011, falas como essas tornam necessário que se atente ainda mais para os perigos que a sociedade corre quando pensamentos fundamentalistas começam a nos rodear. A irresponsabilidade dessas declarações é muito grande”.
Já o presidente da Fundação Palmares, Eloi Ferreira de Araujo, reagiu com indignação às declarações do deputado federal Jair Bolsonaro. A entidade estuda, com o seu departamento jurídico, a adoção de medidas contra o ato de racismo.
Dentre outras ofensas, o deputado, respondendo a uma pergunta da cantora Preta Gil sobre o que faria se o filho se apaixonasse por uma negra, respondeu que não iria “discutir promiscuidade”.
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2 comentários:
AQcredito que estamos dentro de uma Ditadura imposta pela minoria, pois não se pode falart mais nada, acreidto que nem as opinioes, apesar de ser compartilhadas com a maioria, de forma omissa, podem gerar atrito com um ou outro.este Deputado citado, não apresentou-se com manifesto homofobico/racista, é uma opinião, a qual foi estimulada e consultada , de proposito, acho que a reporte que fez essa entrevista deveria ser processada por agir de má fé! A hipocrisia anda solta!
Acredito que estamos dentro de uma Ditadura imposta pela minoria, pois não se pode falar mais nada, acredito que as opinioes, apesar de serem compartilhadas com a maioria, de forma obscura, podem gerar atrito com um ou outro.Este Deputado citado, não apresentou-se com manifesto homofobico/racista, é uma opinião, a qual foi estimulada e consultada , de proposito, acho que a reporte que fez essa entrevista deveria ser processada por agir de má fé! A hipocrisia anda solta!
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