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16 de dez. de 2010

Pelo fim do público inconsciente (e inconsequente)


Por que será que muita gente passa valiosas horas de seus inúteis dias publicando fetiches pessoais na internet ao invés de trabalhar e aproveitar as coisas boas da vida? O chato é que sei a resposta: porque infelizmente sempre tem alguém ainda mais desocupado que consome tais conteúdos. A imprensa, por exemplo, entope as páginas das revitas, jornais e sites com idiotices como "Mariah Carey publica foto do cãozinho dela no Twitter", "Luana Piovani toma sorvete com o filho na praia". E daí? E daí?? E daí, caramba???

A gente fica sabendo das porcarias sem querer porque uma praga de jornalistas mal sucedidos ficam produzindo merda depois de merda. Pior que muita gente pára para ler, ouvir, assistir e até comprar esse tipo de coisa. Talvez porque seja fã do artista (nesse caso, ainda vai - desde que não chegue a ser fanatismo paranóico).

Piores são aqueles indivíduos desconhecidos que ninguém quer conhecer e que criam perfis no Orkut, Facebook, Twitter e afins e os inundam de fotos. Todo mundo louco para ser a próxima sub-celebridade do momento. E os programas de TV que ficam expondo pessoas que publicam imagens suas na internet, taxando-as de engraçadas, hilárias, etc.? É a banalização total do "eu".

As pessoas tentam parecer o que não são para ganhar mais notoriedade - exatamente o que acontece com os imbecis que participam do Big Brother e com os mais imbecis ainda que gastam dinheiro ligando para elimar alguém daquela bagaça idiota e mais ridícula de todas. Sugiro que as ciências da Comunicação Social sejam disciplinas dos ensinos Fundamental e Médio. Talvez assim as próximas gerações sejam formadas por atores sociais mais conscientes.


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