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8 de fev. de 2008

O Créu e a Ignorância do Povo


Calma! O título deste post nada tem a ver com a imagem ao lado, que mostra a capa de um cd da Kelly Key. O motivo desta imagem estar aí você entenderá mais abaixo. Agora, ao post!

Ufa! Acabou o carnaval e, pra minha felicidade, também a ressaca que a festa provoca (em todos!).


Percebem que o post anterior eu escrevi dia antes do carnaval? Pois é! As noites de folia me deixaram detonado. Não sei como isso ocorreu, mas o fato é que eu consegui ficar cinco dias inteiros sem informação do mundo (nada de jornais, nada de telejornais, nada de sites noticiosos...). Bom... cansassos à parte, hora de voltar a ativa! E deixando de lero-lero, pois o post não é para tal fim, o assunto não poderia ser outro, senão, a música que pegou no carnaval. 2008, o que, como não poderia deixar de ser, foi uma TREMENDA PORCARIA!



A ignorância dos criadores da conhecida Dança do Créu utrapassa as barreiras do tolerável. É deprimente ver tantas mocinhas, mocinhos (não pensei que sou velho por dizer isso! Tenho 17 anos!) dançando essa coisa esnobe, que prega o sexo involuntariamente. Por isso que as campanhas contra abuso a crianças e adolescentes não têm o resultado esperado. A cultura decadente se dispões a desviar os jovens para caminhos impróprios.



Onde eu estava quando todos dançavam isso? Próximo ao palco onde um ignorante impulsionava a multidão a dançar o Créu (mas eu estava, digamos... meio ocupado, ali perto do palco. Não estava nem aí pra música (pode-se chamar aquilo de música) alguma).



O carnaval verdadeiro, o do samba, dos foliões e blocos, está realmente se perdendo no tempo. A cultura saudável cede espaço para o emburrecimento (pleonasmo!) da população. Mas meu carnaval não foi demasiadamente ruim. Um certo dj, do qual o seu trabalho gostei bastante, tocou uma música da Kelly Key que acho que deveria sim estar nas paradas de sucesso (e em primeiro lugar), ao invés desse Créu idiota.




A Loirinha, O Playboy e o Negão é uma canção de autoria da própria Kelly Key, que a escreveu baseada em um incidente em uma praia, quando um rapaz perguntou a ela o que ela viu de especial em um rapaz negro de quem ela estava acompanhada.



Para se ter uma noção do quanto a música, além de ser ótima, dançante, é um exemplo de cultura e um aviso para os que até hoje alimentam o preconceito racial, posto abaixo a letra da música. Deliciem-se (se não gostarem, procurem a letra do Créu em algum site e boa leitura)!

A Loirinha, o Playboy e o Negão
Kelly Key

Geral tava olhando a loirinha
Do negão
Juntinhos de mao dadas
Zoando no calçadão

Foi quando derepente me veio um cidadão
E perguntou Loirinha o que tu viu nesse negão?
O que vi dentro dele
Não vi dentro de você
Me dê papel e caneta
Que eu já vou lhe responder:
Meu preto é 100%
E não me coloca pra chorar
Só pra tirar uma onda
Playboy vou te esculachar

Por isso eu fiz essa canção
Pensando do meu jeito
Pro playboy ouvir
E rever seus conceitos
Ele é escuro, sim
Um tremendo negão
Mas não lhe falta
Educação e respeito...

1 de fev. de 2008

O QUE FIZ COM MEU TEMPO?


Está chegando o carnaval! Nem acredito!

Calma, não estou dizendo que estou ansioso para cair na folia. Muito pelo contrário!
Não acredito que há quase 60 dias eu entrei de férias da escola. Como passou rápido! Com certeza não divido apenas comigo mesmo esta sensação de como o tempo passou depressa e como não consegui realizar nem metade do que planejei antes do merecido descanso (mas já reparou que muitas coisas aconteceram sem estarem em nosso planejamento?).

Claro, como hoje começa a folia carnavalesca, o povão (entre eles muitos dos meus literalmente iguais, que têm a mesma rotina que a minha) está todo ansioso para a festança.
Eu não! Caramba! Sem falar naquela lista de 20 livros que eu selecionei cuidadosamente durante o último bimestre escolar com a intenção de lê-los nas férias!
Não acredito! Tenho ainda alguns poucos dias, mas centenas, milhares de opção para ser mais feliz neste tempo. O que fazer? A chance de eu concluir a minha lista 2007/2008 de grandes títulos é praticamente zero (ainda faltam O Caçador de Pipas, de Kite Runner, Anjos e Demônios, do Dan Brown e vários outros títulos vendidos a preço de banana na banca de revistas do Centro e que mesmo assim não posso comprá-los).
O pior não é o fato de que não consegui materializar minha lista de OLL (Obras Literárias Lidas), pois ainda posso fazer isso no período escolar (quando surgem, do nada, aqueles deveres de casa e trabalhos que os professores insistem em pedir a cada término bimestral que não nos deixa tempo livre para absolutamente nada).

Pior é lembrar as maneiras como melhor podia ter aproveitado as férias. Vários amigos meus viajaram, conheceram praias, foram ao cinema (isso eu fiz em casa. Aluguei dezenas de grandes sucessos) e se divertiram (Hei! Eu me diverti também!). Mas lamentar o tempo perdido não vai adiantar nada, não é mesmo? Por isso, por favor, não lamente terminar a leitura deste pequeno post que escrevi enquanto trabalhava (ocupado, pra variar) e nem assimile tal fato com o título que escolhi para o post. Pelo menos arrumei um tempo para atualizar o blog!.


Voltem sempre!