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17 de out. de 2008

Violência nas escolas

Um levantamento feito com base em um inédito banco de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC) mostra que a maioria dos pais de alunos da 4ª a 8ª séries do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio pouco se importa com os estudos dos filhos. Foram ouvidos 144.005 estudantes. Perguntados quanto ao interesse dos familiares em assuntos relativos às escolas, a média entre as séries mostra que apenas 42,04% responderam que os pais ou responsáveis conversam em casa sobre o tema.
Outra pesquisa, esta feita pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) revela que 63% dos jovens que cumprem medidas socioeducativas dizem não ter participação direta dos pais na educação, seja por falecimento, ausência ou indiferença. A maior parte é de famílias pobres com histórico de exclusão e a desestruturação familiar leva estes jovens a de desvencilharem das escolas e buscarem as ruas.
A quem cabe reverter este triste quadro? A resposta deveria vir de instituições publicas que cuidam do ensino no país, nos estados e nos municípios. O Governo Federal precisa compreender que assistencialismo não se faz com suas “bolsas” isso e aquilo. A transformação da sociedade, principalmente da família, que não tempo ou interesse em cultivar os valores necessários para inserção social do cidadão exige estudos e cuidados especiais. Crianças e jovens precisam de ajuda para manteres suas mentes das mazelas que lhes são lançadas. Campanhas sociais em escolas, por exemplo, podem ajudar a transformar a vida destes jovens e servir como ponto de partida para outras soluções.

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