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28 de fev. de 2012

Conhecimento nunca é demais

Uma pesquisa divulgada pelo Ibope em agosto de 2010 mostrou que a educação é a segunda maior preocupação dos brasileiros, perdendo apenas para a saúde. Emprego e salário aparecem em 4º lugar, citados por dez por cento dos entrevistados. Apesar de ter sido realizado há quase dois anos, o setudo pod ser considerado bastante atual. A preocupação com a educação faz muito sentido. Hoje em dia, na Era da Informação, ter apenas o Ensino Médio completo não é suficiente para muitos cargos simples. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o candidato a gari que possuir cursos de inglês e espanhol tem muito mais chances de ser contratado - pois estes trabalhadores são frequentemente consultados por turistas estrangeiros. Cursos complementares, pós-graduação e MBA estão sendo cada vez mais considerados no mercado de trabalho.

É importante observar as ações do Governo Federal que estimulam o desenvolvimento da educação, como o Programa Universidade para Todos e o Financiamento Estudantil, que possibilitam a uma parcela maior da população o ingresso ao Ensino Superior. Com mais gente entrando na faculdade, as exigências dos contratantes estão aumentando, enquanto o diploma de graduação está se tornando comum e básico.

Tanta impertinência faz com que o candidato a uma vaga de emprego tenha dúvidas sobre o momento adequado para investir na educação - e em que área do conhecimento aplicar seu tempo e dinheiro. Para quem já possui curso superior e atua na área para a qual se formou, o ideal é dar sequência aos estudos com uma pós-graduação. Apenas por fazerem isto, já serão bem vistos pelos futuros empregadores, pois cada vez mais empresas valorizam o profissional que busca complementar sua formação acadêmica e se manter atualizado com as novidades do mercado. Cursos que ofereçam conhecimentos sobre questões do cotidiano são os mais valorizados. Para quem não deseja seguir as já bastante conceituadas áreas de Medicina e Direito, algumas boas opções são as Telecomunicações e a Mecatrônica (mecânica de robôs).

Além daqueles candidatos já formados e que possuem experiência, o mercado de trabalho recebe também os recém-formados sem experiência. É fato que tudo se começa do zero. Ninguém nasce com conhecimento nem experiência. Durante a faculdade, o estudante se depara com diversas oportunidades de estágios. Muitos deles não são remunerados - mas o aluno deve ter mais consideração pela possibilidade de aprender na prática. As principais preocupações de quem passa por um curso superior devem ser a máxima absorção dos conhecimentos oferecidos e o aprendizado prático da profissão. Se, durante esse tempo, o estudante tiver algumas horas do dia para investir em cursos de especialização, ótimo, pois eles agregam conhecimento prático e possibilitam uma intensa troca de experiência entre os envolvidos. O resultado será, certamente, um diferencial no currículo.

Na onda dos estudos sobre o mercado de trabalho, a Fundação Getúlio Vargas divulgou uma pesquisa apontando que cada ano de pós graduação cursado, abrangendo também o MBA, corresponde a mais de 40% de aumento na renda mensal de uma pessoa. Dar continuidade aos estudos é, pois, importante para alimentar o crescimento (ou seja, a maturidade) profissional. Além disto, cursos de atualização deixam o profissional a par do que acontece no mercado. Caso o trabalhador com um curso de especialização seja demitido, a possibilidade de recolocação (ou seja, de encontrar um novo emprego) também é maior. Os gestores de Recursos Humanos nas empresas também valorizam quem possui este tipo de complementação profissional. Num mercado cada vez mais competitivo, o acúmulo de conhecimento e experiências faz toda a diferença.

Um comentário:

Ricardo Welbert disse...

É verdade, Vandeir. O Ricardo (da Pão Nosso) comentou comigo sobre a importância da família Megale para a indústria da panificação em Pitangui.